sexta-feira, 3 de junho de 2011

Riscar no tecido

    3.2 Riscar no Tecido: Os materiais usados nessa etapa são: peteca de pano, tinta, querosene e uma trena.

 Corta-se o tecido na medida da peça. Na mesa deve haver um pano para absorver o escesso de querosene. O tecido é colocado sobre esse pano e o papel vegetal sobre o tecido a ser riscado. Molha a peteca na mistura da tinta( pó de anil) com querosene e passa por toda a superfície riscada.


Onde está furado a tinta penetra, marcando o tecido com o risco a ser bordado.

Riscar no tecido

03 Riscar o Tecido:
      3.1 Limpar o Risco: Antes de riscar diretamente no tecido, é necessário tirar do papel vegetal riscado e picotado o escesso do lápis. Molha-se uma peteca de pano, a mesma usada para riscar, com querosene, passa por toda a superfície riscada do papel vegetal e tira o escesso de querosene com um pano seco. Isso evita que o risco fique escuro por causa do grafite.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Processo de Fabricação do Bordado Richelieu

01 Desenho:
A criação dos riscos veem de várias fontes, sejam já prontos, encontrados em revistas ou a partir de outras tipologias e através do olhar do criador, percebe-se que é possível aquela idéia ser feita na renda bordada. O material usado é basicamente o papel vegetal, lápis e borracha. O desenho escolhido é passado para o papel vegetal riscado com o lápis. A borracha entra nos ajustes que o criador percebe que é possível fazer, já que nem sempre se "copia" o risco da forma original, ele pode ser apenas um parâmetro para uma nova idéia.

02 Picotar:
É um processo muito simples, requer apenas a precisão do artesão. O material utilizado é agulha de mão e uma toalha que é colocada sob o papel vegetal "forrando" o desenho. Com a agulha vai perfurando seguindo a linha do desenho.

domingo, 15 de maio de 2011

Do Bordado Branco ao Richelieu

No século XI, os bordados eram, em geral, branco bordado com branco, cheios e alguns com crivos. Com a invasão dos bordados orientais, principalmente da China, que utilizavam linhas de seda  coloridas, as bordadeiras da época buscaram alternativas para desbancar essa nova tendência e voltar a ganhar o mercado.

O bordado vazado passou a ser conhecido como a primeira renda bordada e ganhou força no século XVI, onde a técnica era usada, até então, apenas em peças de ornamentação das igrejas e em toucas das moças da época. Armand Jean Du Plessis, cardeal de Richelieu passou a usar o bordado vazado em suas vestimentas, sendo associado seu nome à técnica dos vazados.

O Artesanato na Minha Vida

Tive o previlégio de ser filha de artesã, portanto sempre esteve presente em minha vida e de fato aos 09 anos de idade começei a "ajudar" minha mãe em pequenas tarefas e com esse envolvimento veio a paixão pela criação, pelo desenho e as diversas etapas que envolvem a confecção de uma peça bordada.
Me dediquei a técnica do richelieu, talvez pela beleza estética  que os vazados possibilitam e depois pela história que envolve essa técnica. Mais isso conto depois.